segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Agora, o nosso blog está também no tumblr!

Agora, o nosso blog está também no tumblr! Com posts pequenos porém profundos o ‘Tumblr’ proporciona compartilhar o conteúdo de sites de forma rápida.
Para quem ainda não está muito “familiarizado” com a “ferramenta” o ‘Tumblr’ é um intermediário entre o blog e o twitter. Com postagens um pouco maiores que o “mini-blog” (twitter) podemos postar videos, fotos, música, textos, links, citações etc.
Em resposta ao pedido do Papa, criamos mais este espaço das redes sociais para partilhar as riquezas da nossa fé, com um conteúdo Cristão Católico aqui vamos compartilhar trechos do blog → vivaesterecomeco.blogspot.com ← e muito mais!







"Formai grupos de estudos nas redes sociais, partilhai-o na internet." Bento XVI

sábado, 29 de outubro de 2011

A César o que é de César, a Deus o que é de Deus...

«Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus». É preciso dar a cada um o que lhe pertence. Eis uma palavra verdadeiramente cheia de sabedoria e de ciência celestial. Porque nos ensina que há duas espécies de poder: um humano e terreno, outro divino e celeste.

Ensina-nos que devemos estar sujeitos a uma dupla obediência: às leis dos homens e às leis divinas. Temos de pagar a César a moeda que tem a efígie e a inscrição de César, e a Deus o que recebeu o sinete da imagem e semelhança divinas: «Resplandeça sobre nós, Senhor, a luz da Tua face!» A luz da Tua face deixou em nós a Tua marca, Senhor (Sl 4,7).

Fomos criados à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1,26). Tu és homem, ó cristão. És, portanto, a moeda do tesouro divino; uma moeda que tem a efígie e a inscrição do Imperador divino. Assim, pergunto com Cristo: «De quem são esta imagem e esta inscrição?» E tu respondes: «De Deus». E eu digo-te: «Então porque não dás a Deus o que é de Deus?»

Se queremos realmente ser imagem de Deus, devemos assemelhar-nos a Cristo, pois Ele é a imagem da bondade de Deus e «imagem fiel da Sua substância» (Heb 1,3). E Deus, «àqueles que Ele de antemão conheceu, também os predestinou para serem uma imagem idêntica à do seu Filho» (Rm 8,29). Cristo deu verdadeiramente a César o que era de César e a Deus o que era de Deus. Observou, da maneira mais perfeita, os preceitos contidos nas duas tábuas da lei divina «tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz» (Fl 2,8) e, assim, foi elevado ao mais alto grau de todas as virtudes visíveis e invisíveis.

Dos Sermões de São Lourenço de Brindisi (1559-1619), sacerdote e doutor da Igreja:
Dom Henrique Soares

Deus: uma Luz tão intensa que nos cega

 

“Na fidelidade e doçura ele o santificou,
Escolheu-o entre todos os viventes;
Fez-lhe ouvir a sua voz
E o introduziu nas trevas” (Eclo 45,4-5).

Estranha e bela, estas palavras... Elas exprimem muito bem o modo de agir de Deus com os seus amigos, com os místicos de todos os tempos...
Por um lado, o Senhor educa seus amigos; vai, pouco a pouco, conduzindo-os com fidelidade e doçura, atraindo-os a si, santificando-os (isto é, fazendo-os entrar na sua vida bendita, na sua santidade bem-aventurada).

Interiormente, de modos inexplicáveis, o Senhor vai falando aos seus, vai educando-os, vai entabulando com eles um verdadeiro diálogo de amizade e amor...

Mas, por outro lado, vai introduzindo-os nas trevas. Isto mesmo! Quando mais Deus se aproxima de alguém, mas faz o fiel perceber o quanto Ele está para além de tudo, o quanto não pode ser abarcado, compreendido, domesticado! E, então, cresce a saudade medonha daquele que foi conquistado pelos carinhos do Senhor e, por outro lado, aumenta mais e mais a consciência da distância: Deus é Grande demais, Santo demais, Incompreensível demais, Luminoso demais para caber nas nossas pobres medidas!

Que resta ao fiel? Abandonar-se, entregar-se, com total pobreza interior, com doce confiança naquele misterioso Amigo que se revela escondendo-se. Ele é uma Luz tão intensa que nos cega! Por isso dizia São João da Cruz: “Deus, para nós, nesta vida, é nem mais nem menos que noite escura!”

De noite, mesmo de noite, não nos cansemos de buscar a Fonte! Deixemo-nos guiar por nossa sede, como a corça que procura o riacho... Que assim nossa alma procure o Senhor! Ó Senhor, preenche meu desejo com tua luz, tua doçura e tua paz! Recolhe em ti todas as minhas sedes!

Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Titular de Acúfica e Auxiliar de Aracaju

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A FAMÍLIA

Cardeal D. Eugenio de Araújo Sales - 23/5/2003

No Evangelho de São Lucas (2,51) há uma frase de extraordinária riqueza e importância. Ela se refere à Família: "Era-lhes submisso". O Filho de Deus dá um exemplo perene, até o final dos séculos a todas as gerações e que deve ser meditado por pais e filhos, de modo particular nos dias atuais. Ao pai adotivo e a Maria, "Mãe de Jesus" como relatam as Sagradas Escrituras, Ele era obediente. Na crise atual, o cumprimento do dever que cabe aos genitores e, em particular, o tipo de relacionamento com a prole, está na raiz de todos os problemas domésticos.

Em sua "Carta à Família" (nº 17) o Papa João Paulo II recorda ser ela "uma instituição fundamental para a vida de cada sociedade". O casamento é seu alicerce. Ele é, conforme o "Catecismo da Igreja Católica" (nº 1601) e o Código do Direito Canônico (cânon 1055), "a aliança matrimonial pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão de vida toda. Essa visão cristã evidentemente inclui os valores religiosos que são elementos vitais na preservação do casamento e na educação dos filhos. Quando se debilita o relacionamento de marido e mulher e falha a educação dos filhos e a adequada orientação da prole, em face dos problemas que surgem, acende-se o sinal vermelho, pois está em perigo o bem-estar espiritual e temporal de um lar.

Uma outra visão, a sociológica, inteiramente à margem do Evangelho, domina o panorama em que vive a Humanidade em nossos dias.

Em conseqüência, a situação da Família é fruto, em parte, de uma confusão entre indivíduo e pessoa humana, criada à imagem de Deus, igualdade e identidade, liberdade e licenciosidade, prazer e felicidade. São questões fundamentais. Na Exortação Apostólica "Familiaris Consortio" (nº 8) o Santo Padre João Paulo II nos alerta: "A nova compreensão do sentido último da vida e dos valores fundamentais é a grande tarefa que se impõe, hoje, para a renovação da sociedade". E na Carta Encíclica "Fides et Ratio" (nº 90): "Uma vez que se privou o homem da verdade, é pura ilusão pretender torná-lo livre. Verdade e liberdade, com efeito, ou caminham juntas, ou juntas miseravelmente perecem".

Em um clima onde se exclui uma verdade objetiva, que é substituída pelo subjetivismo, dá-se a primazia ao bem-estar do indivíduo, sobre a prioridade da família, fundamental célula à sociedade e ficam profundamente comprometidas a estabilidade e a missão de um lar. A derrocada da verdadeira função dos genitores na educação dos filhos é fator importante nos males que nos afligem.Um deles é a demissão do papel dos pais em face da prole. Passou-se hoje de um extremo ao outro, ambos perniciosos para o bem do lar. Longe de um autoritarismo duro, egoísta, longe do amor no lar vê-se, em nossos dias, a vitória do companheirismo. São colegas e o pai desce ao nível de quem necessita de ajuda, do auxílio, para superar a fragilidade principalmente em uma fase da existência, a puberdade. Ser amigo dos filhos não é ser um simples colega. Aí se coloca a necessidade premente, em nossa época, do amor que mantém viva a união tanto entre os cônjuges como destes com a prole. Não se consegue a sobrevivência sem o cultivo desse relacionamento e a busca sincera da correção de rotas desde o início do desvio, fruto da própria fraqueza humana.

Evidentemente, o fator religioso é fundamental para o êxito e o fortalecimento da Família. E mesmo quando não está acesa a luz da Fé cristã, o simples bom senso nos diz que é importante para todos, em uma Família, a prática de princípios e valores decorrentes da própria lei natural. Impõe-se a edificação de um futuro, desde o noivado, alicerçado em uma perspectiva de vida digna do homem e não assemelhado ao animal irracional. Jamais deixar de construir e fortificar o seu lar. Numerosas atitudes são obviamente essenciais e nem sempre é fácil a convivência entre pessoas que gozam de liberdade e podem ter gostos diferentes. O simples bom senso nos diz que é necessário trabalhar pela concórdia e assumir, em conjunto, a responsabilidade pela sobrevivência da sociedade doméstica. Assim, quanto à educação dos filhos, o dever dos pais não pode simplesmente ser delegado à escola ou a um dos cônjuges.

A atividade pastoral nos ensina quanto é difícil essa tarefa. Em "Gaudium et Spes" (nº 47) lemos: "A salvação da pessoa e da sociedade humana está intimamente ligada ao bem estar da comunidade conjugal e familiar".Levou-me a fazer essas considerações sobre alguns aspectos da atual crise da Família, o fato de ter assistido recentemente a um programa de televisão sobre o assunto. Notei a ausência ou o desconhecimento do fator religioso, importante na solução dos problemas que afligem o Estado e a Igreja. Sem ele, a Educação Sexual se restringe a uma exposição verbal da sexualidade, em seus diversos aspectos. Poderia chamar-se de estímulo à prática do sexo, em vez de fortalecer o caráter, orientar a vontade pela observância dos princípios éticos. A grande dificuldade que se antepõe ao zelo dos genitores na educação da prole, é o clima permissivo reinante, estímulo às tendências que fomentam e deformam o caráter. A firmeza de manter o "não" é fundamental na formação dos filhos, em uma sociedade onde o desatino sexual não só é permitido, mas também incentivado pelos meios de comunicação social. Experimente verificar em nossos jornais as páginas semanais dedicadas à Família. João Paulo II, no final de sua "Carta às Famílias" (nº 23) assim exorta: "Através da família passa a história do homem, a história da salvação da Humanidade. Procurei mostrar nestas páginas como a família se acha no centro do grande combate entre o Bem e o Mal, entre a vida e a morte, entre o amor e quanto a este se opõe". Que Deus nos ajude

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Está chegando o HALLELUYA RIO !!!

O Festival Halleluya,  agora no Rio!!!



Dia 26 e 27 de Novembro na Quinta da Boa Vista. Você não pode perder!
Entrada Franca. 







O Halleluya nasceu em Fortaleza em 1995 e é hoje o maior festival de artes integradas do Brasil. Este ano, a cidade cearense recebeu 800 mil pessoas no evento que já acontece em diferentes países como Israel, França, Itália, dentre outros.


O primeiro Halleluya RIO acontecerá nos dias nos dias 26 e 27 de novembro na Quinta da Boa Vista, a partir das 15h, com entrada franca. Teremos shows com artistas católicos, espetáculos de teatro e dança contemporânea, DJs católicos, o Espaço da Misericórdia com padres confessando, adoração ao santíssimo sacramento, atendimento de oração e aconselhamento, minicursos e muito mais! Nós da Comunidade Católica Shalom, estamos atendendo a um pedido da arquidiocese do Rio de Janeiro que nos convida a fazer um grande evento com a finalidade de colaborar para a preparação da juventude católica carioca para a tão esperada Jornada Mundial da Juventude RIO.

As atrações já confirmadas são:
Missionário Shalom
Anjos de Resgate
Banda Dominus
Banda Bom Pastor
Olívia Ferreira
Márcio Pacheco
Banda Alto Louvor
Cosme
Suely Façanha
Bruno Camurati
Dj Vitor Sales e equipe Cristoteca

E a apresentação do espetáculo "O canto das írias".
No facebook tem rolado muitas promoções de sorteio de CDs e camisas.


Maiores informações nos links:

Twitter: @HalleluyaRio



Lillian Yamamoto

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Acesse: dignoeocordeiro.tumblr.com

"Digno é o Cordeiro de receber horra, glória e poder. Sabedoria, louvor, divindade."

Acesse: dignoeocordeiro.tumblr.com/








Frei Galvão, seu coração é de Deus, mas as mãos e os pés são dos irmãos.

Santo do Dia
25 de outubro - Frei Galvão, o primeiro Santo brasileiro.





Conhecido como "o homem da paz e da caridade", Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá (SP). 


Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em Portugal, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política. O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou Antônio, com a idade de 13 anos, à Bahia, a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas. Em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762, sendo transferido para o Convento de São Francisco em São Paulo. Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada Conceição. Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas necessidades. A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo, como fundador do mosteiro da Luz, pelo carinho com que formou as religiosas e pelo que deixou nos estatutos do então recolhimento da Luz. São páginas que tratam da espiritualidade, mas em particular da caridade de como devem ser vivida a vida religiosa e tratadas as pessoas de dentro e de fora do "recolhimento". Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis. 


Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para eterna memória: "Aqui jaz Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua alma sempre em suas mãos, placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro do ano de 1822". Sob o olhar de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo, repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo, a continuar, ainda depois da morte, a residir na casa de sua Senhora ao lado de seu Senhor Sacramentado. Frei Galvão é o religioso cujo coração é de Deus, mas as mãos e os pés são dos irmãos. Toda a sua pessoa era caridade, delicadeza e bondade: testemunhou a doçura de Deus entre os homens. Era o homem da paz, e como encontramos no Registro dos Religiosos Brasileiros: "O seu nome é em São Paulo, mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande confiança e não uma só vez, de lugares remotos, muitas pessoas o vinham procurar nas suas necessidades". O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro.Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, rogai por nós!

sábado, 22 de outubro de 2011

Beato João Paulo II

Hoje será celebrada pela primeira vez a memória litúrgica do Beato João Paulo II e nesta ocasião será realizado uma peregrinação no centro de Roma, promovido pelo Serviço de Pastoral Juvenil do Vicariato e setor Vocações da Diocese de Roma. 

Às 15 horas, (hora de Roma) na Praça São Pedro o Cardeal Angelo Comastri dará início ao caminho que se desenvolverá ao longo das ruas do centro histórico da capital italiana, para se concluir na Basílica de São João de Latrão, onde o Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, presidirá a Santa Missa às 19 horas.

Afastai-vos das humanas paixões... 2 Pd 2,11

“Em si mesmas, as paixões não são boas nem más” (CIC 1767). Tais disposições naturais se originam no coração e se tornam ponte que liga a vida sensível com a vida do espírito.

As paixões podem ser para o bem ou para o mal. Quando a paixão está sob a guia da vontade humana e é devidamente orientada para o bem de si mesmo e do outro, então é uma paixão boa.

Diz o Catecismo ainda que “a paixão mais fundamental é o amor provocado pela atração do bem. O amor causa o desejo do bem ausente e a esperança de consegui-lo. Este movimento se completa no prazer e na alegria do bem possuido. (…) As paixões são más se o amor é mau, boas se o amor é bom” (cf. CIC, 1763-1766).

“Afastai-vos das humanas paixões que fazem guerra contra vós mesmos” (2 Pe 2,11).

Não precisamos de uma profunda reflexão para compreendermos esta recomendação das Sagradas Escrituras, pois temos consciência e experiência da força avassaladora quando nossas paixões não estão guiadas e ordenadas para o bem.

Quando nossas paixões estão desregradas, fora do alvo e do objeto que corresponde ao que Deus deseja para nós, seja pela razão ilumidada pela fé ou pela lei natural que nos inclina para o bom, bem sabemos que ficamos enfraquecidos na vontade, vulneráveis às ciladas do mal e assim comprometemos o melhor de nossas energias psíquicas e afetivas.

As paixões podem nos cegar o coração e obscurecer a luz da razão, levando-nos dos hábitos ao vício da gula, do consumo, do sexo, do fazer e até mesmo do lazer.

Quando as boas energias das paixões se desajustam dentro de nós, podemos facilmente experimentar o vazio, a raiva, os ciúmes, as crises de baixa estima e até o desejo de violência, fazendo das nossas faculdades e sentidos um instrumento para se buscar comprensações. Lembramos aqui de Santa Teresa de Ávila nos seus longos anos de vida mesquinha e entregue às suas paixões, mesmo dentro da vida religiosa. A imaginação, dizia a santa carmelita, torna-se então a louca da casa.

A ordem das nossas paixões não depende simplesmente de nossas forças humanas. É indispensável o exercício do crescer nas virtudes, mas, sobretudo, do se deixar conduzir pelo próprio Espírito Santo que realiza sua obra mobilizando o ser inteiro, inclusive as dores, os medos e as tristezas (CIC, 1769).

O desejo mais sensível do homem é pela felicidade, e esse desejo se origina na aspiração que tem o homem por Deus: “Meu coração e minha carne exultam pelo Deus vivo” (Sl 84,3). “É a tua face, Senhor, que eu procuro!” (Sl 27,8).

A melhor maneira de vivermos o equilíbrio e de colaborar com que nossas melhores energias não sejam “a louca da casa” é mesmo nos deixando guiar pela razão e pela fé.

Antonio Marcos
Com. Shalom

30 de outubro - DNJ 2011


O evento mais esperado do ano está chegando!

O DNJ 2011 "Tecendo relações de vida", quer resgatar neste ano a atuação das mulheres na igreja e em suas relações sociais. A passagem espirada por Deus para este 26º DNJ foi "A Samaritana"( Jo 4, 1-42). A Arquidiocese do Rio de Janeiro e nós do Setor Juventude esperamos por você neste incrível momento de evangelização para toda juventude. Divulgue esta ideia!
Confira no cartaz o que irá rolar no evento:


Fonte: Blog  da @pj_rj

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Só quero a ti

Quero me esvaziar 

De tudo o que tenho e sou...






... Quero só o Senhor...

Amor e Adoração e Padre Roger Luis - Comunidade Canção Nova
Show do Ministério Amor e Adoração no Acampamento PHN deste ano.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

- João 3.16


- João 3.16


Fonte: equeagenteserveadeus

Santos, cada um no seu lugar

São Josemaria sugere colocar gosto e entusiasmo no trabalho. Para ganhar a vida e sustentar a família sim, porém, antes de mais nada, para agradar a Deus. Isso é Opus Dei (01’34”).

O pecado da preguiça

O trabalho não é uma penalidade, mas colaboração
Após o pecado ter entrado na nossa história, Deus impôs ao homem “a lei severa e redentora do trabalho”, como disse Paulo VI. “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado” (Gn 3,19).


A partir da tragédia do pecado original, o trabalho passou a ser um veículo redentor para o homem, além de ser o meio pelo qual ele é chamado a ser cooperador de Deus na obra da construção do mundo.
Michel Quoist disse que “o trabalho não é uma punição, mas uma honra que Deus concede aos homens. O Pai não quis acabar sozinho a criação, por isso convida sua criatura a colaborar com Ele”.


O Senhor derrama Sua graça sobre aquele que trabalha com diligência. Este caminha para a perfeição. Não foi sem razão que Confúcio disse certa vez: “Deus colocou o trabalho como sentinela da virtude”.


O trabalho traz para o homem uma misteriosa e agradável recompensa que ninguém e nada pode tirar. O trabalho sério imprime na própria matéria o espírito, e isto glorifica o Criador. Se com humildade oferecemos a Ele o nosso trabalho, este adquire um valor eterno. Assim, o temporal se transforma em eterno; e esta é a grande recompensa do trabalhador.


Esta reflexão nos deixa entrever todo o mal da preguiça. Nenhum bem valioso e nenhuma virtude autêntica podem ser conquistadas sem o trabalho diligente e paciente.
Lamentavelmente, criou-se também entre nós católicos a triste cultura de se “ganhar a vida na sorte”, recorrendo-se às “senas” milionárias, e às loterias alienantes. Esta não é a vontade de Deus para o homem sobre a terra. “Ganharás o teu pão com o suor do teu rosto”, “quem não quiser trabalhar, que não coma”, esta é a lei santa, severa e redentora do Senhor. Querer viver sem trabalho é como desejar a própria maldição nesta vida. Nos momentos mais críticos da vida é o trabalho a tábua da salvação para todos nós.


Facilmente percebemos quantos males sociais advém do ócio e da preguiça. Para compreender a sua gravidade ela é classificada como um “pecado capital”.


Temos de entender a dignidade e a importância do trabalho humano no plano de Deus. São Paulo disse aos tessalonicenses: “Procurai viver com serenidade, trabalhando com vossas mãos, como vo-lo temos recomendado. É assim que vivereis honrosamente em presença dos de fora e não sereis pesados a ninguém”. (1Ts 4,11-12)


É tão importante o trabalho para o homem que o Talmud dos judeus diz: “Nenhum trabalho, por mais humilde que seja, desonra o homem”. E ainda: “Não ensinar ao filho a trabalhar é como ensinar-lhe a roubar”. E uma máxima rabínica dizia que “o trabalho mais duro do mundo é não fazer nada”.


O nosso grande João XXIII, de inesquecível memória, o gigante do Vaticano II, disse certa vez: “O trabalho deve ser concebido e vivido como vocação e missão, como tributo à civilização humana”.


A maior parte da nossa vida transcorre no trabalho de cada dia; seja ele braçal ou mental, doméstico ou empresarial, profissional ou particular. E o trabalho foi colocado em nossa vida, por Deus, como um meio de santificação.


Para nos mostrar a importância fundamental do trabalho, Jesus trabalhou até os trinta anos naquela carpintaria humilde e santa de Nazaré. E para nos mostrar que todo trabalho é importante, Ele assumiu o trabalho mais humilde, o de carpinteiro, que era desprezado no seu tempo. São Bento de Núrcia tomou como lema da vida dos mosteiros “Ora et Labora!” (Reza e Trabalha!).


O nosso Catecismo ensina que:
“O trabalho não é uma penalidade, mas a colaboração do homem e da mulher com Deus no aperfeiçoamento da criação visível” (CIC, §378).


Falando da vida oculta de Jesus na família, quando de sua visita à Terra Santa, o Papa Paulo VI disse em Nazaré: “ (…) uma lição de trabalho. Nazaré, ó casa do “Filho do Carpinteiro”, é aqui que gostaríamos de compreender e celebrar a lei severa e redentora do trabalho humano (…)” (05/01/1964).


O Fundador do “Opus Dei”, o Beato Monsenhor Escrivá de Balaguer, dizia: “enquanto houver homens sobre a terra, por muito que se alterem as técnicas de produção, haverá sempre um trabalho humano que os homens poderão oferecer a Deus, que poderão santificar”.


São Paulo disse aos coríntios: “Quer comais ou bebais ou façais qualquer outra coisa, façais tudo para a glória de Deus” (1Cor 10,31). Se até o simples comer e beber devem dar glória a Deus, quanto mais o trabalho! Aos colossenses São Paulo explica mais claro ainda: “Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3,17).


É preciso notar bem esse “tudo quanto fizerdes”; nada fica de fora, nada é profano na nossa vida. Tudo deve ser feito, sem preguiça e sem lamúria, “em nome do Senhor”, isto é,“Nele” e “por Ele” para dar graças ao Pai.


Um pouco adiante, o apóstolo insiste novamente: “Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens. Sabeis que recebereis como recompensa a herança das mãos do Senhor. Servi ao Senhor Jesus Cristo” (Cl 3,23).


“Fazei-o de bom coração”, quer dizer, fazer com amor e não por interesse; e “como para o Senhor não para os homens.”
Aqui está o ponto mais importante. Tudo o que fazemos deve ser feito “para o Senhor”, sem preguiça e sem reclamação para não perdermos o mérito da boa ação. Não importa o que seja, se é grande ou pequeno, deve ser feito tendo o Senhor como “Patrão”. Se você é lavadeira, então lave cada camisa ou cada calça com todo o capricho, como se o próprio Jesus fosse vesti-las. Se você é professor, prepare bem a sua aula, ministre-a com capricho e sem preguiça,  como se Jesus fosse um aluno que quer aprender.
Se você é um médico, atenda cada paciente sem preguiça e sem má vontade, como se o próprio Jesus fosse o doente.


“Sabeis que recebereis como recompensa a herança das mãos do Senhor.”
Prof. Felipe Aquino

terça-feira, 18 de outubro de 2011

18 de outubro - Santo do dia


São Lucas
Lucas é um dos quatro evangelistas. O seu Evangelho é reconhecido como o do amor e da misericórdia. Foi escrito sob o signo da fé, nos tempos em que isso podia custar a própria vida. Mas falou em nascimento e ressurreição, perdão e conversão, na salvação de toda a humanidade. Além do terceiro evangelho, escreveu os Atos dos Apóstolos, onde registrou o desenvolvimento da Igreja na comunidade primitiva, relatando os acontecimentos de Jerusalém, Antioquia e Damasco, deixando-nos o testemunho do Cristo da bondade, da doçura e da paz.

Lucas nasceu na Antioquia, Síria. Era médico e pintor, muito culto, e foi convertido e batizado por são Paulo. No ano 43, já viajava ao lado do apóstolo, sendo considerado seu filho espiritual. Escreveu o seu Evangelho em grego puro, quando são Paulo quis pregar a Boa-Nova aos povos que falavam aquele idioma. Os dois sabiam que mostrar-lhes o caminho na própria língua facilitaria a missão apostólica. Assim, através de seus escritos, Lucas tornou-se o relator do nascimento de Jesus, o principal biógrafo da Virgem Maria e o primeiro a expressá-la através da pintura.

Quando das prisões de são Paulo, Lucas acompanhou o mestre, tanto no cárcere como nas audiências. Presença que o confortou nas masmorras e deu-lhe ânimo no enfrentamento do tribunal do imperador. Na segunda e derradeira vez, Paulo escreveu a Timóteo que agora todos o haviam abandonado. Menos um. "Só Lucas está comigo" E essa foi a última notícia certa do evangelista.

A tradição cristã diz-nos que depois do martírio de são Paulo o discípulo, médico e amigo Lucas continuou a pregação. Ele teria seguido pela Itália, Gálias, Dalmácia e Macedônia. E um documento traduzido por são Jerônimo trouxe a informação que o evangelista teria vivido até os oitenta e quatro anos de idade. A sua morte pelo martírio em Patras, na Grécia, foi apenas um legado dessa antiga tradição.

Todavia, por sua participação nos primeiros tempos, ao lado dos apóstolos escolhidos por Jesus, somada à vida de missionário, escritor, médico e pintor, transformou-se num dos pilares da Igreja. Na suas obras, Lucas dirigia-se a um certo Teófilo, amigo de Deus, que tanto poderia ser um discípulo como uma comunidade, ou todo aquele que entrava em contato com a mensagem da Boa-Nova através dessa leitura. Com tal recurso literário, tornou seu Evangelho uma porta de entrada à salvação para todos os povos, concedendo o compartilhamento do Reino de Deus por todas as pessoas que antes eram excluídas pela antiga lei.
São Lucas, rogai por nós


fonte: http://catolicismobrasil.blogspot.com

COMO FAZER A VONTADE DE DEUS


E finalmente, queria lhes dizer como fazer a vontade de Deus. Também isto é maravilhoso. Também neste aspecto é preciso procurar aquelas pessoas que são entendidas no assunto. E emerge Catarina de Sena. Para ela, a nossa vontade deve ser eliminada. Ela diz: «Eliminar, não pela metade, mas completamente».

E Paulo da Cruz acrescenta: «Quando sentimos emergir algum desejo de realizar uma vontade que não é a de Deus, é preciso aniquilá-lo». Resumindo, nesse caso podemos ser terroristas contra o nosso homem velho. 


Podemos até mesmo pegar uma arma na mão e matar a nossa vontade.João Paulo II tem uma bela expressão. Para ele é preciso «render-se» à vontade de Deus. E ainda diz: «O entregar-se à vontade de Deus deve ser um “sim” total. Como diz Paulo de Tarso: «Deus é testemunha fiel que a minha palavra a vós dirigida não é uma vez ‘sim’ e uma vez ‘não’. Jesus Cristo não foi sim e não; nele houve o sim». Portanto, é uma entrega total à vontade de Deus.


Outros santos, mesmo se com nuanças diversas, expressam a mesma necessidade de abandonar-se à vontade de Deus, e dizem: «A minha vida, a partir de agora até quando eu partir para o Paraíso, será uma entrega, um total abandono à vontade de Deus». Isabel da Trindade, de quem é a expressão «abandonar-se à vontade de Deus», afirma que é preciso deixar-se imolar pela vontade de Deus, sobretudo nos momentos nos quais a vontade de Deus é dura. Ela diz: «É preciso que nos deixemos imolar pelo punhal da vontade de Deus». É magnífico, magnífico! É duro, mas ao mesmo tempo não é, porque temos a graça atual, aquela que vem e nos ajuda justamente no momento certo. Nós temos a nossa expressão, que é mergulhar, penetrar totalmente na vontade de Deus, que contém um pouco do senso de abandono, de entregar-se, um pouco do imolar-se e um pouco de tudo. Mas podemos usar qualquer expressão, pois no final, é tudo a mesma coisa.[...]Então, coragem! O que eu lhes desejo? Que vocês se tornem santos, grandes santos, logo santos!
CHIARA LUBICH  Fundadora do Movimento dos Focolares
Como? Fazendo a vontade de Deus, rendendo-se à vontade de Deus, imolando-se à vontade de Deus. Tenho certeza de entregar-lhes a felicidade. E como já foi dito, este é o caminho que leva as multidões à santidade. 

domingo, 16 de outubro de 2011

Santa Margarida Maria Alacoque


Ainda muito pequena, bastava alguém dizer-lhe que tal coisa ofendia a Deus, para que ela compreendesse imediatamente que não devia fazer. A menina Margarida rezou certo dia: “ó meu Deus, eu vos consagro minha pureza e vos faço o voto da castidade perpétua”. Mais tarde, ela própria disse que não sabia bem o que significava tal voto, mas sentiu-se inspirada a fazer tal consagração.

Faleceu com apenas quarenta e três anos de idade, no dia 17 de outubro de 1690, em Paray-le-Monial, na sua França. Foi canonizada, em 1920, pelo papa Bento XV. Santa Margarida Maria Alacoque teve a data de sua festa litúrgica antecipada por um dia para não coincidir com a de santo Inácio de Antioquia.

É válido salientar que no dia 16 de Junho de 1675 Santa Margarida Maria estava rezando diante do Santíssimo Sacramento, quando Nosso Senhor Jesus lhe aparece. E apontando para o seu próprio coração diz: “Eis aqui o Coração que tanto amou os homens, que não poupou nada até esgotar-se e consumir-se, para testemunhar-lhes seu amor e não recebe da maior parte deles senão ingratidões, por suas irreverências, sacrilégios, indiferenças e desprezos”.

Principais promessas feitas pelo Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria:
1 – “As almas consagradas a meu Coração, lhes darei as graças necessárias para seu estado.”
2 – “Darei paz as famílias”.
3 – “As consolarei em todas as aflições”.
4 – “Serei seu amparo e refúgio seguro durante a vida e principalmente na hora da morte”.
5 – “Derramarei bênçãos abundantes sobre seus projetos”.
6 – “Os pecadores encontrarão em meu coração a fonte e o oceano infinito de misericórdia”.
7 – “As almas tíbias se tornarão fervorosas”.
8 – “As almas fervorosas serão rapidamente elevadas a grande perfeição”.
9 – “Abençoarei as casas em que a imagem de meu Sagrado Coração estiver exposta e for honrada”.
10 – “Darei aos sacerdotes a graça de mover os corações empedernidos”.
11 – “As pessoas que propagarem esta devoção, terão escrito seu nome em meu coração e jamais será apagado dele”.
12 – “A todos os que comungarem nove primeiras sextas-feiras do mês contínuos, o amor onipotente de meu coração lhes concederá a graça da perseverança final.

Busquemos as graças que o Senhor tem a nos dar!


Fontehttp://www.filhosdacruz.com.br

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