sábado, 23 de fevereiro de 2013


Saiba como participar do aplauso mais longo da história e despedir-se de Bento XVI
Papa Bento XVI
ROMA, 22 Fev. 13 / 02:32 pm (ACI/EWTN Noticias).- Um grupo de jovens católicos espanhóis lançou uma campanha para obter o aplauso mais longo da história em honra ao Papa Bento XVI e estabelecer um novo recorde Guinnes.
A iniciativa tem como objetivo agradecer ao Santo Padre pelo trabalho desempenhado durante seus quase 8 anos de pontificado com um aplauso que proceda dos cinco continentes.
Os organizadores animam aos jovens de todo o mundo a gravar seus aplausos em vídeo e enviá-los por correio eletrônico para estabelecer uma marca de 90 minutos e superar o Record Guinness do aplauso mais longo da história, que atualmente se posiciona nos 80 minutos.
"Com seu próprio celular você pode gravar um gesto histórico. Jovens, menos jovens. Sadios. Doentes. Religiosos. Leigos. Católicos e não católicos. Famosos e anônimos. Ricos e pobres. Todos", convidam os organizadores no seu site.
Os jovens explicam que a ideia surgiu a partir da renúncia do Papa à Sede de Pedro. "Os que estamos agradecidos por seu Pontificado e por ter dado o sangue pela Igreja, queremos ter com ele um gesto de agradecimento", explicam.
O objetivo final é que o Santo Padre veja um vídeo com a soma de todos os aplausos. O próximo 28 de fevereiro, coincidindo com o fim do seu pontificado, os responsáveis o enviarão ao Papa ao seu perfil do Twitter, @Pontifex_pt.
"Une-te e passe adiante: um aplauso de 90 minutos de agradecimento", é o seu lema.
Para somar-se a esta iniciativa, explicam, é necessário enviar um vídeo com um "aplauso sincero", ao e-mail elaplausomaslargo@gmail.com.
Pode procurar mais informação em elaplausomaslargo.blogspot.com, ou no Twitter, no perfil @aplausoBXVI, ou mediante o hashtag "#elaplausomaslargo"
Fonte: Aci Digital

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Evangelho do Dia!


Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 4, 1-13
- Louvor e glória a ti, Senhor, Cristo, palavra de Deus.
- O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4, 4)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo, 1Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão, e, no deserto, ele era guiado pelo Espírito. 2Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias. Não comeu nada naqueles dias e, depois disso, sentiu fome. 3O diabo disse, então, a Jesus: "Se és Filho de Deus, manda que esta pedra se mude em pão". 4Jesus respondeu: "A Escritura diz: ‘Não só de pão vive o homem'" 5O diabo levou Jesus para o alto, mostrou-lhe por um instante todos os reinos do mundo 6e lhe disse: "Eu te darei todo este poder e toda a sua glória, porque tudo isto foi entregue a mim e posso dá-lo a quem eu quiser. 7Portanto, se te prostrares diante de mim em adoração, tudo isso será teu". 8Jesus respondeu: "A Escritura diz: ‘Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás'".  9Depois o diabo levou Jesus a Jerusalém, colocou-o sobre a parte mais alta do Templo e lhe disse: "Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo! 10Porque a Escritura diz: ‘Deus ordenará aos seus anjos a teu respeito, que te guardem com cuidado!' 11E mais ainda: ‘Eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra'". 12Jesus, porém, respondeu: "A Escritura diz: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus'". 13Terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno.
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.

Comentário ao Evangelho do dia feito por São Rafael Arnaiz Baron 
(1911-1938), Monge Trapista Espanhol
Escritos espirituais, 15/12/1936
O Filho de Deus rejeita a tentação de tomar outras vias e obedece à vontade de Seu Pai
Também eu, quando estava no mundo, corria muitas vezes pelas estradas de Espanha, encantado por ver o velocímetro do meu carro marcar 90 Km à hora! Que disparate! Quando me apercebi de que não tinha mais horizontes, sofri a decepção típica daquele que tem a liberdade deste mundo, pois a terra é pequena e depressa lhe damos a volta. O homem está rodeado de horizontes pequenos e limitados. Para quem tem a alma sedenta de horizontes infinitos, os da terra não bastam: abafam-no, não há mundo que lhe chegue e só encontra o que procura na grandeza e imensidão de Deus. Homens livres que percorreis o planeta, não tenho inveja da vossa vida neste mundo; fechado num convento e aos pés do crucifixo, tenho uma liberdade infinita, tenho um céu, tenho Deus. Que sorte tão grande ter um coração apaixonado por Ele! [...]
Pobre irmão Rafael! [...] Continua a aguardar, continua a esperar com essa doce serenidade que a esperança certa proporciona; permanece imóvel, pregado, prisioneiro do teu Deus, ao pé do Seu tabernáculo. Escuta ao longe o ruído que fazem os homens que desfrutam dos breves dias da sua liberdade no mundo; escuta ao longe as suas vozes, os seus risos, os seus choros, as suas guerras. Escuta e medita um momento; medita sobre um Deus infinito, o Deus que fez o céu e a terra e os homens, o Senhor absoluto dos céus e da terra, dos rios e dos mares; Aquele que, num instante, só por assim o querer, fez sair do nada tudo aquilo que existe.
Medita por momentos na vida de Cristo e verás que não há nela, nem liberdades, nem barulho, nem burburinho de vozes; verás o Filho de Deus submetido ao homem; verás Jesus obediente, submisso e numa paz serena, tendo como única regra de vida fazer a vontade de Seu Pai. E, finalmente, contempla Cristo pregado na cruz. De que serve então falar de liberdades?

Fonte: Arautos do Evangelho.

sábado, 16 de fevereiro de 2013


Catequese do Papa Bento XVI sobre a Quaresma


Queridos irmãos e irmãs,

Hoje, Quarta-Feira de Cinzas, iniciamos o Tempo litúrgico da Quaresma, 40 dias que nos preparam para a celebração da Santa Páscoa; é um tempo de particular empenho no nosso caminho espiritual. O número 40 aparece várias vezes na Sagrada Escritura. Em particular, como sabemos, isso remete aos quarenta anos no qual o povo de Israel peregrinou no deserto: um longo período de formação para transformar o povo de Deus, mas também um longo período no qual a tentação de ser infiel à aliança com o Senhor estava sempre presente. Quarenta foram também os dias de caminho do profeta Elias para chegar ao Monte de Deus, Horeb; como também o período que Jesus passou no deserto antes de iniciar a sua vida pública e onde foi tentado pelo diabo. Nesta catequese gostaria de concentrar-me propriamente sobre este momento da vida terrena do Filho de Deus, que leremos no Evangelho do próximo domingo.

Antes de tudo o deserto, onde Jesus se retira, é o lugar do silêncio, da pobreza, onde o homem é privado dos apoios materiais e se encontra diante da pergunta fundamental da existência, é convidado a ir ao essencial e por isto lhe é mais fácil encontrar Deus. Mas o deserto é também o lugar da morte, porque onde não tem água não tem vida, e é o lugar da solidão, em que o homem sente mais intensa a tentação. Jesus vai ao deserto, e lá é tentado a deixar a vida indicada por Deus Pai para seguir outras estradas mais fáceis e mundanas (cfr Lc 4,1-13). Assim Ele assume as nossas tentações, leva consigo a nossa miséria, para vencer o maligno e abrir-nos o caminho para Deus, o caminho da conversão.

Refletir sobre as tentações às quais Jesus é submetido no deserto é um convite para cada um de nós a responder a uma pergunta fundamental: o que conta verdadeiramente na nossa vida? Na primeira tentação, o diabo propõe a Jesus transformar uma pedra em pão para acabar com a fome. Jesus responde que o homem vive também de pão, mas não só de pão: sem uma resposta à fome de verdade, à fome de Deus, o homem não pode ser salvar (cfr vv. 3-4). Na segunda tentação, o diabo propõe a Jesus o caminho do poder: o conduz ao alto e lhe oferece o domínio do mundo; mas não é este o caminho de Deus: Jesus tem bem claro que não é o poder mundano que salva o mundo, mas o poder da cruz, da humildade, do amor (cfr vv. 5-8). Na terceira tentação, o diabo propõe a Jesus atirar-se do ponto mais alto do Templo de Jerusalém e fazer-se salvar por Deus mediante os seus anjos, de cumprir, isso é, algo de sensacional para colocar à prova o próprio Deus; mas a resposta é que Deus não é um objeto ao qual impor as nossas condições: é o Senhor de tudo (cfr vv. 9-12). Qual é o núcleo das três tentações que sofre Jesus? É a proposta de manipular Deus, de usá-Lo para os próprios interesses, para a própria glória e o próprio sucesso. E também, em sua essência, de colocar a si mesmo no lugar de Deus, removendo-O da própria existência e fazendo-O parecer supérfluo. Cada um deveria perguntar-se então: que lugar tem Deus na minha vida? É Ele o Senhor ou sou eu?

Superar a tentação de submeter Deus a si e aos próprios interesses ou de colocá-Lo em um canto e converter-se à justa ordem de prioridade, dar a Deus o primeiro lugar, é um caminho que cada cristão deve percorrer sempre de novo. “Converter-se”, um convite que escutamos muitas vezes na Quaresma, significa seguir Jesus de modo que o seu Evangelho seja guia concreta da vida; significa deixar que Deus nos transforme, parar de pensar que somos nós os únicos construtores da nossa existência; significa reconhecer que somos criaturas, que dependemos de Deus, do seu amor, e somente “perdendo” a nossa vida Nele podemos ganhá-la. Isto exige trabalhar as nossas escolhas à luz da Palavra de Deus. Hoje não se pode mais ser cristãos como simples consequência do fato de viver em uma sociedade que tem raízes cristãs: também quem nasce de uma família cristã e é educado religiosamente deve, a cada dia, renovar a escolha de ser cristão, dar a Deus o primeiro lugar, diante das tentações que uma cultura secularizada lhe propõe continuamente, diante ao juízo crítico de muitos contemporâneos.

As provas às quais a sociedade atual submete o cristão, na verdade, são tantas, e tocam a vida pessoal e social. Não é fácil ser fiel ao matrimônio cristão, praticar a misericórdia na vida cotidiana, dar espaço à oração e ao silêncio interior; não é fácil opor-se publicamente a escolhas que muitos adotam, como o aborto em caso de gravidez indesejada, a eutanásia em caso de doenças graves, ou a seleção de embriões para prevenir doenças hereditárias. A tentação de deixar de lado a própria fé está sempre presente e a conversão transforma-se uma resposta a Deus que deve ser confirmada muitas vezes na vida.

Temos como exemplo e estímulo as grandes conversões como aquela de São Paulo a caminho de Damasco, ou de Santo Agostinho, mas também na nossa época de eclipses do sentido do sagrado, a graça de Deus está a serviço e realiza maravilhas na vida de tantas pessoas. O Senhor não se cansa de bater à porta dos homens em contexto sociais e culturais que parecem ser engolidos pela secularização, como aconteceu para o russo ortodoxo Pavel Florenskij. Depois de uma educação completamente agnóstica, a ponto de demonstrar uma real hostilidade para com os ensinamentos religiosos aprendidos na escola, o cientista Florenskij encontra-se a exclamar: “Não, não se pode viver sem Deus!”, e a mudar completamente a sua vida, a ponto de tornar-se monge.

Penso também na figura de Etty Hillesum, uma jovem holandesa de origem judia que morreu em Auschwitz. Inicialmente distante de Deus, descobre-O olhando em profundidade dentro de si mesma e escreve: “Um poço muito profundo está dentro de mim. E Deus está naquele poço. Às vezes eu posso alcançá-lo, sempre mais a pedra e a areia o cobrem: então Deus está sepultado. É preciso de novo que o desenterrem” (Diario, 97). Na sua vida dispersa e inquieta, encontra Deus propriamente em meio à grande tragédia do século XX, o holocausto. Esta jovem frágil e insatisfeita, transfigurada pela fé, transforma-se em uma mulher cheia de amor e de paz interior, capaz de afirmar: “Vivo constantemente em intimidade com Deus”.

A capacidade de contrapor-se às atrações ideológicas do seu tempo para escolher a busca da verdade e abrir-se à descoberta da fé é testemunhada por outra mulher do nosso tempo, a estadunidense Dorothy Day. Em sua autobiografia, confessa abertamente ter caído na tentação de resolver tudo com a política, aderindo à proposta marxista: “Queria ir com os manifestantes, ir à prisão, escrever, influenciar os outros e deixar o meu sonho ao mundo. Quanta ambição e quanta busca de mim mesma havia nisso tudo!”. O caminho para a fé em um ambiente tão secularizado era particularmente difícil, mas a própria Graça agiu, como ela mesma destaca: “É certo que eu ouvi muitas vezes a necessidade de ir à igreja, de ajoelhar-se, dobrar a cabeça em oração. Um instinto cego, poderia-se dizer, porque eu não estava consciente da oração. Mas ia, inseria-me na atmosfera de oração...”. Deus a conduziu a uma consciente adesão à Igreja, em uma vida dedicada aos despossuídos.

Na nossa época não são poucas as conversões entendidas como o retorno de quem, depois de uma educação cristã talvez superficial, afastou-se por anos da fé e depois redescobre Cristo e o seu Evangelho. No Livro do Apocalipse, lemos: “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo” (3, 20). O nosso homem interior deve preparar-se para ser visitado por Deus, e por isto não deve deixar-se invadir pelas ilusões, pelas aparências, pelas coisas materiais.

Neste Tempo de Quaresma, no Ano da Fé, renovemos o nosso empenho no caminho de conversão, para superar a tendência de fechar-nos em nós mesmos e para dar, em vez disso, espaço a Deus, olhando com os seus olhos a realidade cotidiana. A alternativa entre o fechamento no nosso egoísmo e a abertura ao amor de Deus e dos outros, podemos dizer que corresponde à alternativa das tentações de Jesus: alternativa, isso é, entre poder humano e amor da Cruz, entre uma redenção vista somente no bem-estar material e uma redenção como obra de Deus, a quem damos o primado da existência. Converter-se significa não fechar-se na busca do próprio sucesso, do próprio prestígio, da própria posição, mas assegurar que a cada dia, nas pequenas coisas, a verdade, a fé em Deus e o amor tornem-se a coisa mais importante.

Fonte: Comunidade Católica Gratidão  http://www.comunidadecatolicagratidao.blogspot.com.br/

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


Jack Nicholson e Andrea Bocelli unidos pela vida e contra o aborto
Jack Nicholson
WASHINGTON DC, 14 Fev. 13 / 03:42 pm (ACI/EWTN Noticias).- Jack Nicholson, famoso ator de Hollywood, foi concebido quando sua mãe era ainda adolescente e, várias vezes ofereceram a ela a possibilidade de abortá-lo, mas ela decidiu tê-lo.
Em declarações à imprensa americana, Nicholson assegurou que não concorda com o aborto e que não poderia assumir outra postura porque seria "hipócrita", já que se sua mãe tivesse aceitado o aborto, "estaria morto, não existiria".
Nascido em 1936, Nicholson cresceu acreditando que sua avó era sua mãe, e considerava como sua irmã a quem na realidade era a sua mãe. O ator descobriu a verdade somente em 1974.
Nicholson assegurou que "sou contrário ao meu distrito eleitoral no tema do aborto, porque estou positivamente em contra. Não tenho direito a qualquer outro ponto de vista. Minha única emoção é gratidão, literalmente, por minhavida".
Em um vídeo difundido no YouTube, o tenor italiano Andrea Bocelli revelou a história do seu nascimento e elogiou a sua mãe por não abortá-lo depois de saber que nasceria com uma deficiência.
No vídeo, titulado "Andrea Bocelli conta uma ‘pequena história’ sobre o aborto", o tenor contou que sua mãe grávida foi hospitalizada por "um simples ataque de apendicite", mas os médicos, ao terminar os tratamentos, sugeriram-lhe abortar porque "o bebê nasceria com alguma deficiência".
"Esta valente jovem esposa decidiu não abortar, e o menino nasceu. Essa mulher era minha mãe, e eu era o menino. Talvez estivesse parcializado, mas posso dizer que a decisão foi correta", assegurou Bocelli, que padece glaucoma congênito e perdeu a vista aos 12 anos, por um golpe na cabeça jogando futebol.
Jim Caviezel, ator católico que interpretou Jesus no filme A Paixão de Cristo, assegurou ao Catholic Digest, em 2009 que "não amo tanto a minha carreira para dizer ‘vou ficar calado sobre isto’", referindo-se ao aborto.
"Estou defendendo a cada bebê que não nasceu", assinalou.
O músico adolescente Justin Bieber também manifestou seu rechaço ao aborto. Em uma entrevista à revista Rolling Stone, Bieber assegurou que "realmente não acredito no aborto", pois "é matar a um bebê".
A mãe de Justin Bieber, Pattie Malette, também se envolveu recentemente na causa pró-vida ao produzir o curta-metragem "Crescendo" contra o aborto e a favor da vida.
Pattie teve uma adolescência difícil, envolvida no mundo das drogas e do álcool, aos 17 anos tentou suicidar-se, antes de converter-se ao cristianismo.
Com seu curta-metragem, disse, "busco alentar às jovens mulheres de todo o mundo, como eu, para que saibam que têm um lugar aonde ir, pessoas que podem cuidar delas e um lar seguro onde viver se ficarem grávidas e acharem que não há lugar aonde acudir".
O veterano ator católico Martin Sheen também expressou repetidamente sua oposição ao aborto. Em uma entrevista em 2011, Sheen admitiu também que sua esposa, Janet, foi concebida por um estupro, por isso, assinalou, se sua mãe a tivesse abortado ou atirado em um rio, como chegou a pensar, ele não a teria conhecido.
Fonte Acidigital

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Evangelho do Dia.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 6, 1-6.16-18

- Jesus Cristo, sois bendito, sois o ungido de Deus Pai!
- Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94, 8)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1"Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus. 2Por isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 3Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, 4de modo que a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. 5Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 6Ao contrário, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa. 16Quando jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 17Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, 18para que os homens não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.

Comentário ao Evangelho do dia feito por Papa Bento XVI
Audiência geral de 17/02/2010 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)

«Em nome de Cristo suplicamo-vos: reconciliai-vos
com Deus» (2Cor 5,20)
«Ouvi-te no tempo favorável e ajudei-te no dia da salvação» (2 Cor 6, 1-2). Na realidade, na visão cristã da vida todos os momentos devem ser considerados favoráveis e todos os dias devem ser dias de salvação; mas a liturgia da Igreja refere estas palavras de um modo totalmente particular no tempo da Quaresma. E podemos compreender que os quarenta dias de preparação para a Páscoa são tempo favorável e de graça pelo apelo que o austero rito da imposição das cinzas nos dirige [...]: «Convertei-vos e acreditai no Evangelho!» [...]

O apelo à conversão, de facto, ressalta e denuncia a fácil superficialidade que caracteriza com muita frequência a nossa vida. Converter-se significa mudar de direcção no caminho da vida: não com um pequeno ajustamento, mas com uma verdadeira inversão de marcha. Conversão é ir contra a corrente, onde a «corrente» é o estilo de vida superficial, incoerente e ilusório, que muitas vezes nos arrasta, nos domina e nos torna escravos do mal ou prisioneiros da mediocridade moral.

Com a conversão, ao contrário, tem-se como objectivo a medida alta da vida cristã, confiamo-nos ao evangelho vivo e pessoal, que é Cristo Jesus. A Sua pessoa é a meta final e o sentido profundo da conversão, Ele é o caminho pelo qual todos são chamados a caminhar na vida, deixando-se iluminar pela Sua luz e amparar pela Sua força, que move os nossos passos. Deste modo a conversão manifesta o seu rosto mais maravilhoso e fascinante: não é uma simples decisão moral, que rectifica o nosso modo de vida, mas é uma escolha de fé, que nos envolve totalmente na comunhão íntima com a pessoa viva e concreta de Jesus. [...] A conversão é o «sim» total de quem entrega a própria existência ao evangelho, respondendo livremente a Cristo, que foi o primeiro a oferecer-Se ao homem como caminho, verdade e vida (Jo 14,6), como o único que liberta e salva. É precisamente este o sentido das primeiras palavras com as quais, segundo o evangelista Marcos, Jesus abre a pregação do «Evangelho de Deus»: «Completou-se o tempo e o reino de Deus está perto: Arrependei-vos e acreditai na Boa Nova» (Mc 1,15).

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013


Non prævalebunt!


Na manhã deste dia 11 de fevereiro, memória de Nossa Senhora de Lourdes, fomos colhidos pela notícia espantosa de que o Santo Padre, o Papa Bento XVI, renunciou ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro.
Em discurso ao Consistório dos Cardeais reunidos diante dele, o Papa declarou que o faz "bem consciente da gravidade deste ato" e "com plena liberdade".
É evidente que a renúncia de um Papa é algo inaudito nos tempos modernos. A última renúncia foi de Gregório XII em 1415. A notícia nos deixa a todos perplexos e com um grande sentimento de perda. Mas este sentimento é um bom sinal. É sinal de que amamos o Papa, e, porque o amamos, estamos chocados com a sua decisão.
Diante da novidade do gesto, no entanto, já começam a surgir teorias fabulosas de que o Papa estaria renunciando por causa das dificuldades de seu pontificado ou que até mesmo estaria sofrendo pressões não se sabe de que espécie.
O fato, porém, é que, conhecendo a personalidade e o pensamento de Bento XVI, nada nos autoriza a arriscar esta hipótese. No seu livro Luz do mundo (p. 48-49), o Santo Padre já previa esta possibilidade da renúncia. Durante a entrevista, o Santo Padre falava com o jornalista Peter Seewald a respeito dos escândalos de pedofilia e as pressões:
Pergunta: Pensou, alguma vez, em pedir demissão?
Resposta: Quando o perigo é grande, não é possível escapar. Eis porque este, certamente, não é o momento de demitir-se. Precisamente em momentos como estes é que se faz necessário resistir e superar as situações difíceis. Este é o meu pensamento. É possível demitir-se em um momento de serenidade, ou quando simplesmente já não se aguenta. Não é possível, porém, fugir justamente no momento do perigo e dizer: "Que outro cuide disso!"
Pergunta: Por conseguinte, é imaginável uma situação na qual o senhor considere oportuno que o Papa se demita?
Resposta: Sim. Quando um Papa chega à clara consciência de já não se encontrar em condições físicas, mentais e espirituais de exercer o encargo que lhe foi confiado, então tem o direito – e, em algumas circunstâncias, também o dever – de pedir demissão.
Ou seja, o próprio Papa reconhece que a renúncia diante de crises e pressões seria uma imoralidade. Seria a fuga do pastor e o abandono das ovelhas, como ele sabiamente nos exortava em sua homilia de início de ministério: "Rezai por mim, para que eu não fuja, por receio, diante dos lobos" (24/04/2005).
Se hoje o Papa renuncia, podemos deduzir destas suas palavras programáticas, é porque vê que seja um momento de serenidade, em que os vagalhões das grandes crises parecem ter dado uma trégua, ao menos temporária, à barca de Pedro.
Podemos também deduzir que o Santo Padre escolheu o timing mais oportuno para sua renúncia, considerando dois aspectos:
1. Ele está plenamente lúcido. Seria realmente bastante inquietante que a notícia da renúncia viesse num momento em que, por razões de senilidade ou por alguma outra circunstância, pudéssemos legitimamente duvidar que o Santo Padre não estivesse compos sui (dono de si).
2. Estamos no início da quaresma. Com a quaresma a Igreja entra num grande retiro espiritual e não há momento mais oportuno para prepararmos um conclave através de nossas orações e sacrifícios espirituais. O novo Pontífice irá inaugurar seu ministério na proximidade da Páscoa do Senhor.
Por isto, apesar do grande sentimento de vazio e de perplexidade deste momento solene de nossa história, nada nos autoriza moralmente a duvidar do gesto do Santo Padre e nem deixar de depositar em Deus nossa confiança.
Peçamos com a Virgem de Lourdes que o Senhor, mais uma vez, derrame o dom do Espírito Santo sobre a sua Igreja e que o Colégio dos Cardeais escolha com sabedoria um novo Vigário de Cristo.
Nosso coração, cheio de gratidão pelo ministério de Bento XVI, gostaria que esta notícia não fosse verdade. Mas, se confiamos no Papa até aqui, porque agora negar-lhe a nossa confiança? Como filhos, nos vem a vontade de dizer: "não se vá, não nos deixe, não nos abandone!"
Mas não estamos sendo abandonados. A Igreja de Cristo permanecerá eternamente. O que o gesto do Papa então pede de nós, é mais do que confiança. Ele nos pede a fé! Talvez seja este um dos maiores atos de fé aos quais seremos chamados, num ano que, providencialmente, foi dedicado pelo próprio Bento XVI à Fé.
Fé naquelas palavras ditas por Nosso Senhor a São Pedro e a seus sucessores: "As portas do inferno não prevalecerão!" (Mt 16, 18).
Estas palavras permanecem inabaláveis através dos séculos!
Autor: Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Flash Mob - Juventude se mobiliza para divulgar a Jornada Mundial da Juventude de forma diferente

Jovens da arquidiocese de Campinas utilizaram esta forma dinâmica e jovem de divulgar a Jornada Mundial da Juventude: Flash Mob.
Para quem não está muito por dentro do que é um Flash Mob, são aglomerações instantâneas de pessoas em certo lugar para realizar determinada ação inusitada previamente combinada, que se dispersam tão rapidamente quanto se reúnem.
Esta mobilização foi em prol da Jornada Mundial da Juventude com o intuito de divulgar tão grande evento para pessoas que não o conhecem. Aconteceram já duas vezes e a segunda em um grande shopping da cidade.

Agora chegou a vez do Rio!
A ideia surgiu na Paróquia Santo Antonio, de Água Santa. Toda a 5ª forania está unida e entusiasmada para o grande dia da mobilização, os ensaios já estão começando e tudo está sendo organizado através das redes sociais, principalmente através do grupo criado no Facebook. Mas não está fechado somente para a forania, se você sente vontade de entrar nesta mobilização conosco, entre no grupo no Facebook, escolha a melhor hora e lugar para ensaiar e esteja conosco no local da mobilização.
Muitas pessoas que não estão no meio católico estão muito distantes da Jornada Mundial da Juventude e, o nosso desejo é fazer com que essas pessoas fiquem interessadas em participar deste evento que a juventude católica prepara para este ano. Não será somente uma acolhida ao Papa na cidade do Rio de Janeiro, mas a Jornada é uma festa da juventude com o Papa em louvor a Jesus Cristo, razão da nossa fé! 
A coreografia será a mesma da juventude de Campinas e você pode aprender o passo-a-passo assistindo este vídeo:



Para participar, saber locais de ensaios e horários, onde será a mobilização e mais, acesse, no Facebook o grupo Flash Mob JMJ - Rio de Janeiro.

Curta Pajuvin 5ª Forania

Dicas para viver o Recomeço


Li no quadro de avisos que se encontra na parede dentro do elevador no Condomínio Barão de Pinhal,  propósitos para uma vida em Recomeço:

John Wesley,

um servo extraordinário,

ATENTO ÀS NECESSIDADES,

tinha o seguinte lema:

 “Faça TODO O BEM que

puder,

por todos os meios que

puder,

de todas as maneiras que

puder,

em todos os lugares que

puder,

toda hora que

puder,

todas as pessoas que

puder, 

enquanto você

puder”.

Criado por: Moyses Alves "Um Síndico com propósitos" "Um condomínio com domínio"


ANDAR DIFERENTE.

Como posso andar de modo diferente? o apostolo Paulo nos mostra em Efésios um modelo de procedimento, o modelo de Cristo. Nos nossos dias, as pessoas seguem a moda, procuram usar a roupa que os modelos usam, copiam o jeito das novelas.. 

O modelo apresentado na Bíblia destina-se a mostrar ao mundo uma forma diferente de viver, que vai além das vestimentas e do que os outros enxeram em mim exteriormente. Andando como Jesus, mostro ao mundo que pertenço a ele e que obedeço aos seus mandamentos.

Ao ler o texto de Efésios 5:1-15 podemos destacar alguns pontos.

01) Andar em amor (v.2). Cristo é o exemplo em tudo na nossa vida. Ele deu-nos totalmente, perdoou, amou os pecadores mesmo sem estes merecerem, ajudou os necessitados, sofreu em amor, fez o que Deus queria. Foi obediente do início ao fim. E nós, como mostramos amor?

02) Andar como filhos da luz (v.8) Andar como uma pessoa regenerada que tem Cristo como centro da vida experimentando e provando o que é agradável a Deus. Seremos conhecidos pelos nossos frutos, isto é: por aquilo que a nossa vida produzir.

03) Andar como sábios (v.15). Trata-se de observar e analisar em nossa vida se temos feito o que vem de Deus ou não. Cada um deve analisar a si próprio, pois o julgamento de Deus também será individual. Preciso procurar compreender qual é a vontade de Deus em mim. Essa vontade não se compra no mercado: precisamos buscar a intimidade com Deus para descobri-la.

Para conseguirmos andar em amor como filhos da luz e sendo sábios os versículos 17-21, mais adiante, deixam suas orientações: enchendo-nos do Espírito, anunciando Cristo e falando coisas que edifiquem dando graças pelas bênçãos e provas, sujeitando-nos a Deus e também ao próximo.

Precisando o Recomeço....


“O último passo da incredulidade…”

apostasia (1)
“Sabei antes de tudo o seguinte: nos últimos tempos virão escarnecedores cheios de zombaria, que viverão segundo as suas próprias concupiscências. Eles dirão: “Onde está a promessa de sua vinda? Desde que nossos pais morreram, tudo continua como desde o princípio do mundo.”
 Mas os céus e a terra que agora existem são guardados pela mesma palavra divina e reservados para o fogo no dia do juízo e da perdição dos ímpios.”
(II Pd 3-4.7)
“Ninguém de modo algum vos engane. Porque primeiro deve vir a apostasia, e deve manifestar-se o homem da iniquidade, o filho da perdição, o adversário, aquele que se levanta contra tudo o que é sagrado, a ponto de tomar lugar no templo de Deus, e apresentar-se como se fosse Deus.” (II Tes 2, 3-4)
Apostasia é renegação, recusa, desistência, abandono da fé. O último passo da incredulidade.
“Portanto, quem pensa estar de pé veja que não caia.” (ICor 10,12)
Castigo da Apostasia
“Depois de termos recebido e conhecido a verdade, se a abandonarmos voluntariamente, já não haverá sacrifício para expiar este pecado.” (Hb 10,26)
Profecia de São Nilo
Depois do ano 1900, por meados do século XX, as pessoas desse tempo tornar-se-ão irreconhecíveis …
Quando se aproximar o tempo da vinda do Anticristo, a inteligência dos homens será obscurecida pelas paixões carnais: a degradação e o desregramento acentuar-se-ão.
O mundo, então, tornar-se-á irreconhecível.
As pessoas mudarão de aparência, e será impossível distinguir os homens das mulheres, por causa do atrevimento na maneira de se vestir e na moda de seus cabelos.
aborto 3
Essas pessoas serão desumanas e como autênticos animais selvagens, por causa das tentações do anticristo.
Não se respeitará mais os pais e os mais idosos.
O amor desaparecerá…
Então, Deus, infinitamente Bom, verá a decadência da raça humana, e abreviará os dias, por amor do pequeno número daqueles que deverão ser salvos, porque o Inimigo desejaria arrastar mesmo os eleitos à tentação, se isso fosse possível.
Então a espada do castigo aparecerá de repente e derrubará o corruptor e seus servidores.
carnava
“Nota bem o seguinte: nos últimos dias haverá um período difícil. Os homens se tornarão egoístas, avarentos, fanfarrões, soberbos, rebeldes aos pais, ingratos, malvados, desalmados, desleais, caluniadores, devassos, cruéis, inimigos dos bons, traidores, insolentes, cegos de orgulho, amigos dos prazeres e não de Deus, ostentarão a aparência de piedade, mas desdenharão a realidade. Dessa gente afasta-te! Deles fazem parte os que se insinuam jeitosamente pelas casas e enfeitiçam mulherzinhas carregadas de pecados, atormentadas por toda espécie de paixões, sempre a aprender sem nunca chegar ao conhecimento da verdade.” (II Tm 3, 1-7)
apostasia
“O Espírito diz expressamente que, nos tempos vindouro
s, alguns hão de apostatar da fé, dando ouvidos a espíritos embusteiros e a doutrinas diabólicas.” (I Tm 4,1)
“Digo-vos que em breve lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do homem, acaso achará fé sobre a terra?” (Lc 18,8) 
“Ainda um pouco de tempo sem dúvida, bem pouco, e o que há de vir virá e não tardará. Meu justo viverá da fé. Porém, se ele desfalecer, meu coração, já não se agradará dele.” (Hb 10, 37-38)
“Pois vos é necessário a perseverança para fazerdes a vontade de Deus e alcançardes os bens prometidos.” (Hb 10,36)
“Filhinhos, esta é a última hora. Vós ouvistes dizer que o Anticristo vem.  Eis que já há muitos anticristos, por isto conhecemos que é a última hora.” (I Jo 2,18)
“Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapasse as forças humanas. Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além das vossas forças, mas com a tentação ele vos dará meios de suportá-la e sairdes dela.” (Hb 10, 13)  
Jesus e as mãos
“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.” (Mt 28,20)
Deus nos guarde!




Fonte: Repórter de Cristo.   Autor: Mírla Gomes

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

VIVA ESTE RECOMEÇO!


Nos EUA, novas gerações de católicos “pegam fogo por Jesus Cristo e sua Igreja”


“Nós somos a geração pela vida”
“Nós somos a geração pela vida”
No “The Washington Post”, um dos jornais líderes do esquerdismo “moderado” dos EUA, Ashley McGuire, editor de www.Altcatholicah.com, descreveu uma descoberta pessoal que o deixou muito pensativo.

Um dia ele decidiu ir à Missa na catedral de sua cidade, Colorado Springs, tida como a “Meca Evangélica”.

Para sua surpresa, os bancos estavam cheios de casais jovens, com muitos filhos. Eram na maioria “hispanos”, que a mídia costuma apresentar como esquerdistas e identificados com as propostas demagógicas e anticatólicas do presidente Obama.

Veja vídeo
Marcha pela vida 2013
Washington D.C.
Porém, eles estavam muito contentes ouvindo a pregação de um sacerdote jovem, com perfil de mexicano, batendo duro na necessidade de uma moral séria e tradicional na vida familiar.

Não demorou muito e Ashley McGuire foi para a capital, Washington D.C. Num entardecer escuro e feio, visitou o Catholic Information Center. Este tem uma livraria, que o deixou surpreso ao vê-la lotada de jovens católicos assistindo a uma palestra de um proeminente líder conservador.

Jornada de formação de líderes pela vida, Indiana
Jornada de formação de líderes pela vida, Indiana
Na sexta-feira, dia 25, ele presenciou centenas de milhares de jovens católicos desfilar na Marcha pela Vida, vindos dos quatro cantos do país para protestar no 40º aniversário do distorcido acórdão do processo “Roe v. Wade” que introduziu o aborto no país.

Não sem uma ponta de surpresa, anunciou: “Senhoras e senhores, eis o Grande Despertar Católico”.

E explicou: “o ‘Grande Despertar Católico’ é o renascer da ortodoxia católica no meio dos jovens na Igreja Católica”.

 “Herdamos o inferno na terra”    

Ele próprio reconheceu que esse movimento o está atingindo.

Por quê?

Porque, escreveu, “minha geração de católicos, homens e mulheres na faixa dos 20 e 30 anos, herdamos um tédio espiritual sufocante na igreja, a cultura da morte, a promiscuidade sexual, a tristeza, o temor que nos obrigava a ficar fechados dentro de casa”.

“Nós nascemos num mundo em que milhões de bebês eram abortados cada ano, onde incontáveis outras crianças que não nasceram estão congeladas em laboratórios para experiências, onde se fala que o gênero é uma opção e que o casamento é amorfo e solúvel.

“Herdamos – 
continuou – o inferno na terra”.

“Herdamos o inferno na terra. E achamos que já era demais”
“Herdamos o inferno na terra. E achamos que era demais”
Ashley abandonou o protestantismo, como muitos outros, reconhecendo que a única instituição do mundo que se manteve firme ao longo dos milênios foi a Igreja Católica.

Outros nasceram católicos, mas foram criados – continua – num ambiente de freiras tresloucadas, de padres subvertendo a liturgia e envolvidos em escândalos de abuso sexual, sem falar dos bispos amolecidos e indefinidos, etc.

“E então nós achamos que já era demais”.

Em lugar de nos jogarmos na cultura hedonista, nós paramos, diz Ashley. Olhamos em volta, fincamos nossos pés no chão e dissemos: “Nós não arredaremos”.

Parecia que o número dos jovens como Ashley era pequeno, mas tinham certeza de que o ensinamento da Igreja Católica é o verdadeiro, e é inegável que estão aumentando em número.

 Religiosos pos-conciliares jogaram tudo pela janela.     
 Novos querem tudo de volta     

Os institutos religiosos mais conservadores recebem um crescente número de jovens que procuram uma vida religiosa tradicional.

Ashley contou o depoimento que ouviu do Pe. Thomas Joseph O.P., da Casa de Estudos Dominicana de Washington, D.C., o qual o confirmou nas suas impressões:
“Os jovens – disse o sacerdote – que entram no seminário hoje estão rompendo com uma cultura laicista e para serem católicos fazem uma escolha contra-cultural. Nossa casa está recebendo mais vocações do que em qualquer ano desde 1960. Eles estão interessados na restauração das formas mais tradicionais de Fé e da prática católica, além da evangelização de seus pares”,

Entre as religiosas, Ashley recolheu um testemunho análogo. A Irmã Mary Bendyna, diretora-executiva do Georgetown University’s Center for Applied Research in the Apostolate, observou:

“Elas estão procurando as comunidades que usam hábitos tradicionais”
Elas estão procurando as comunidades que usam hábitos tradicionais”
“Elas são atraídas por um estilo de vida religiosa mais tradicional, onde há vida e orações em comum, Missa ouvida em conjunto, Liturgia das Horas. Elas gostam dizer que a fidelidade à Igreja é uma coisa importante. E elas verdadeiramente estão procurando as comunidades que usam hábitos tradicionais”.

Estudo realizado por esse Centro de Georgetown mostrou que as novas candidatas a religiosas querem autoridade, fidelidade à Igreja e escolhem os institutos nestas bases anti-igualitárias e hierárquicas.

Bem o contrário das freiras que jogaram hábitos, autoridades, regras e moral pela janela no período pós-conciliar.

O renomeado vaticanista “progressista” John Allen apontou que naLeadership Conference of Women Religious, espécie de Conferencia Nacional das Religiosas, em virtual rebelião contra Roma, apenas o 1% dos institutos que fazem parte dela tem mais de dez noviças.

Em sentido contrário 28% das religiosas pertencentes à conservadora Conferência das Superioras Femininas têm esse número e algo mais.

O esquerdista jornal “National Catholic Reporter” teve que admitir: “para dizer tudo preto sobre branco, a futura geração de religiosos será mais tradicional”.

 “Nós somos o futuro. E nós estamos pegando fogo      
 por Jesus Cristo e por sua Igreja”    

Ashley acrescenta que os jovens não somente assistem mais à Missa, mas preferem o rito tradicional.

A progressista Georgetown University, encravada no coração da capital americana, teve que ceder e voltou a acolher a Missa em Latim, com cantos gregorianos, sacerdotes voltados para Deus e os participantes fazendo devoções marcadas pela reverência e pela humildade.

Em poucas palavras, concluiu Ashley “nós queremos menos oba-oba e mais Panis Angelicus”.

Os jovens também se abrem mais aos ensinamentos morais da Igreja em questões como controle da natalidade, aborto e casamento, e querem obedecer as normas de antes.

“Tome nota. Nós somos o futuro.
E nós estamos pegando fogo por Jesus Cristo e por sua Igreja”
Ethics and Public Policy Centerencomendou estudo que revelou que o número de mulheres católicas jovens na faixa de idade de 18-34 que aceitam plenamente o ensinamento moral da Igreja em matéria de conceição é o dobro que o das gerações mais velhas.

Crescem também as pressões para obrigar os católicos a aceitar leis que contradizem suas crenças, como ter que pagar planos de saúde que financiam anticoncepcionais ou a adoção de crianças por casais homossexuais.

Talvez os promotores dessas leis ainda achem que os católicos são moles como foram as gerações mais velhas. Mas não é isso que está se verificando entre os novos leigos e religiosos católicos. Eles desfiam essas más tendências e parecem dispostos a fazer guerra.

Quem viu a multidão desfilar na Marcha pela Vida, conclui o articulista, observou que aquela rapaziada no fundo dizia: “Tome nota. Nós somos o futuro. E nós estamos pegando fogo por Jesus Cristo e por sua Igreja”.
Fonte: Valores inegiciáveis http://revculturalfamilia.blogspot.com.br/

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